A Câmara Municipal decidiu alargar o prazo da 2.ª Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) até 2 de agosto. Foi uma medida positiva que dá mais tempo à sua consulta pública e permite que mais pessoas apresentem a sua participação. Aquando da primeira Apresentação do PDM e da 1.ª Revisão do PDM em 2011 todos os documentos e plantas foram expostos no átrio da Câmara Municipal, em papel, para que mais pessoas o pudessem consultar mais facilmente. Fica a sugestão para que se repita a medida.
Como estamos em pré-campanha eleitoral já com apresentação pública de alguns candidatos é importante que se comece a conhecer as propostas. Estamos num tempo em que as medidas devem ser apresentadas sinteticamente e por isso penso que, à semelhança do que sucede em muitos outros concelhos, seria interessante conhecer as propostas dos partidos e dos independentes num programa de dez pontos com objetivos e prazos bem definidos. Assim seria mais fácil comparar as propostas e as prioridades.
Uma das questões fundamentais na cidade de Santo Tirso é a questão da mobilidade. Já havia reaberto o parque de estacionamento da feira, reabriu na passada segunda-feira a Feira de Santo Tirso em moldes inovadores e numa ocupação de espaços melhor organizada. Quanto ao projeto de arquitetura, especialmente na zona adjacente ao alçado frontal do Mercado, penso que a criação da escadaria frontal poderia ter uma melhor solução de acordo com o pré-existente. É claro que com a reabertura da Feira, à segunda-feira, perde-se muito do estacionamento público gratuito o que causa mais problemas de trânsito e estacionamento na cidade. Com as festas de S. Bento e com o corte de trânsito na Av dos Plátanos junto à ponte sobre o Rio Ave, numa das duas alternativas de acesso de Além Rio e Famalicão à cidade, piorou francamente o tráfego pela Av. Panorâmica já que também está cortada a R. da Indústria, por causa das obras na R. Capitão Salgueiro Maia. E como escrevo sobre isto relanço a ideia que no cruzamento da Escola Secundária Tomaz Pelayo, antigo largo do “Quim da Avó”, devem ser recolocados os semáforos porque por ali circulam imensos veículos e muitas pessoas, especialmente alunos da Escola Secundária e Escola de S. Rosendo.
E como abordei a questão da mobilidade não posso deixar de abordar a questão da mobilidade em Vila das Aves nas ruas João Bento Padilha e dos Bombeiros onde as obras decorrem com atraso e sem que nenhum dos troços esteja concluído. Talvez a execução por fases desses arruamentos tivesse sido melhor, já que se trata de um eixo viário muito importante para toda a circulação na vila. Acresce que com o arranque recente das obras na Av. 4 de Abril de 1955 está já cortado o troço entre a rua 25 de Abril e a rotunda em frente à Unidade de Saúde Familiar de Vila das Aves, o que mais dificulta o trânsito na zona central de Vila das Aves É fundamental executarem-se as obras, quantas mais melhor quando bem executadas, o dinheiro dos financiamentos não se pode perder, mas também deve ser feita uma melhor programação para que obras confinantes não decorram ao mesmo tempo e se prejudiquem mutuamente e às próprias pessoas a quem são dirigidas.
Não posso terminar sem referir o 20° aniversário da inauguração do Centro Cultural de Vila das Aves ocorrido a 3 de julho, sendo que este é um equipamento cultural de grande referência para todo o concelho de Santo Tirso e para a região.