Universidade Sénior de Vila das Aves reabre as portas

ATUALIDADE

Após paragem pandémica, Universidade Sénior regressa às atividades letivas onde se destaca uma nova parceria com o agrupamento de escolas D. Afonso Henriques para a informática e competências digitais. Objetivo passa por aumentar número de alunos.

A Universidade Sénior volta a abrir as portas em Vila das Aves depois da longa paragem pandémica. Um regresso às atividades letivas com novidades, mas sobretudo com a vontade de reforçar quer a oferta formativa, quer o número de alunos.

Para o ano letivo 2021/2022, o currículo alarga-se para vinte disciplinas onde as maiores novidades são a “Defesa Pessoal” e as aulas de informáticas lecionadas na escola secundária D. Afonso Henriques, após ter sido estabelecido um acordo protocolar com o agrupamento.

“Numa altura em que a pandemia nos virou ainda mais para as tecnologias, por necessidade, estes seniores vão ter a oportunidade de aprender para não correrem tantos riscos”, explicou o presidente da junta de freguesia, Joaquim Faria.

Com a presença de Severina Fontes, diretora do agrupamento, na sessão de abertura esta parceria vai permitir criar mais-valia também para o agrupamento, promovendo encontros entre gerações, jovens e seniores, debaixo do mesmo teto.

“A simbiose que se cria com este tipo de parcerias, com esta disponibilidade total por parte das instituições, é uma mais-valia para todos”, argumentou o autarca avense. “Só assim faz sentido”.

Após as eleições e dos consequentes retoques no executivo da junta de freguesia, a coordenação da Universidade Sénior passou para as mãos de Clara Campos, sucedendo assim a Noémia Gouveia, a quem Joaquim Faria deixou rasgados elogios.

“A Noémia foi uma pessoa fundamental, uma pessoa que se dedicou muito a este projeto, mas que infelizmente a vida profissional não permite continuar a dar mais o seu cunho pessoal à Universidade Sénior. Quero deixar um agradecimento enorme à Noémia por todo o empenho e dedicação que tinha pelas reivindicações dos seniores para lhes poder dar mais e mais”, realçou o presidente da junta de freguesia.

Agora, o objetivo passa por aumentar o número de alunos para que esta oferta possa abranger cada vez mais seniores em território avense. “Isto esta não é uma iniciativa apenas para algumas pessoas. É para todas as pessoas”, apela Joaquim Faria.

A taxa de 15 euros para frequentar a Universidade Sénior é um entrave, mas necessária para manter a instituição a funcionar, sendo que mesmo assim é a universidade com a “mensalidade mais baixa” dos membros da RUTIS – Rede de Universidades Seniores.

Para além disso, também a localização na Escola de Cense obriga a deslocações que nem sempre são fáceis para os interessados. “Temos que ver a melhor maneira de conseguir levar mais seniores para a Universidade e que os custos não aumentem. É este o nosso dilema. Queremos voltar a ter 80 alunos ou mais ainda, porque isso seria importante”, referiu. O ano letivo arrancou hoje, 2 de novembro, mas as inscrições podem ser efetuadas em qualquer altura, seja na Escola de Cense ou na junta de freguesia de Vila das Aves.

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