CD AVES: Ausência de listas conduz ao adiamento das eleições

ATUALIDADE DESPORTO

Reunião extraordinária da Assembleia Geral aprovou documento que regula relações entre o CD Aves e o seu “satélite” 1930. Assunto relativo a projetos para o terreno anexo ao Pavilhão não foi tratado. Direção revela que autocarro foi adquirido.

O reagendamento da assembleia eleitoral, inevitável dado que no prazo estipulado não deu entrada qualquer lista candidata, será feito de forma a possibilitar a entrada em funções dos novos corpos gerentes antes do dia 1 de julho, data de início do ano desportivo. Caso continuem a não existir listas candidatas ao sufrágio eletivo, a atual direção voltou a reafirmar a intenção de permanência em gestão até que novos corpos sociais sejam eleitos.

As questões relacionadas com as relações entre o Clube e o seu “satélite”, 1930, criado em outubro de 2020 para possibilitar a participação em competições de futebol, ficam definidas pelo documento aprovado na assembleia geral extraordinária realizada no passado dia 6 de maio.

Um contrato de comodato entre as duas instituições, atualmente em vigor, funciona como acessório do protocolo agora aprovado e regula a utilização das instalações propriedade do Clube. Tornar claro e explícito o relacionamento entre as duas instituições foi o objetivo declarado do documento apresentado aos sócios e que foi dado a conhecer, em primeira mão, na própria sessão da assembleia.

Entre os pontos definidos no protocolo, é de salientar o reconhecimento automático, aos sócios, dos mesmos direitos que os dos sócios do CD Aves 1930; a exigência de coincidência de direções (composição e duração dos mandatos) e a constituição de uma comissão de supervisão, composta por três elementos designados pela direção do CD Aves.

De acordo com o texto do protocolo aprovado, a sua vigência retroage a outubro de 2020 e pode ser cessar a qualquer momento, de acordo com a vontade das partes. Alterações ao protocolo só podem ser feitas mediante prévia deliberação dos sócios.

Apesar da extensão e complexidade do documento, a discussão foi diminuta e o documento aprovado sem votos contra e com seis abstenções entre as mais de seis dezenas de sócios presentes na reunião magna extraordinária. Quanto ao assunto relativo à rentabilização do terreno anexo ao pavilhão, plasmado na Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral, este acabou por não ser tratado por ter sido reconhecido pelos órgãos sociais que as propostas recebidas não contemplam pontos considerados essenciais e não estão suficientemente desenvolvidas para serem apreciados e votados.

Autocarro foi adquirido

No tradicional ponto de outros assuntos de interesse, registe-se o anúncio feito de que foi readquirido o autocarro do Clube e que a Força Avense adquiriu o segundo autocarro, que, entretanto, colocará à disposição do clube.

Entre intervenções de sócios e dirigentes que revelam, por um lado apoio e louvor ao trabalho da secção de Voleibol e por outro, alguma crítica e incomodidade, registaram-se apelos à unidade dentro do Clube Desportivo das Aves e deste com a própria Vila das Aves e suas forças vivas. Foi referido, nomeadamente o projeto do centro de estágio que a SAD iniciou e que a partir do ponto em que foi deixado pode permitir um desenvolvimento futuro de interesse geral. Mas foi ponto comum das referidas intervenções que o fundamental, no imediato, é encontrar solução para a sucessão diretiva.

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