[Opinião] Portugal 2030, que investimentos?

Castro Fernandes CRÓNICAS/OPINIÃO

No próximo dia 30 de Janeiro de 2022 realizam-se as eleições legislativas antecipadas como resultado da não aprovação do Orçamento de Estado para 2022 o que levou o Presidente da República a dissolver a Assembleia da República.

Fruto do novo ato eleitoral muitas movimentações políticas têm ocorrido, nomeadamente nos partidos políticos, com vista à definição das lideranças que vão dirigir as campanhas eleitorais. Assim no PSD e no CDS as disputas internas têm sido acesas e vão levar mesmo à ocorrência de eleições internas, como vai suceder no PSD já no próximo dia 27 de Novembro. Recorde-se também que no próximo dia 4 de Dezembro vão realizar-se eleições locais no PSD para as Comissões Políticas Concelhias.

Estabilizando os partidos e as candidaturas a deputados à Assembleia da República é este o momento para se colocarem em cima da mesa algumas das propostas para os programas eleitorais.

Para os programas de financiamento comunitário Portugal 2030 e para PRR, Plano de Recuperação e Resiliência, não estão completamente fechados os programas apresentados em Bruxelas. Este é o momento de se apresentarem as propostas definitivas já que poderá não haver outra oportunidade em tempo útil. Assim ao nível municipal os órgãos autárquicos eleitos e ao nível regional e nacional os partidos concorrentes à próxima legislatura devem apresentar as suas propostas em consonância com os trabalhos anteriormente desenvolvidos.

Em Santo Tirso são de há muito conhecidos os objetivos prioritários, na área da saúde, desde logo são de realçar as obras absolutamente necessárias no Hospital de Santo Tirso, do Centro Hospitalar do Médio Ave, que tardam em ser executadas desde que foi aprovado em 2011, a nível governamental, o Plano de Investimentos.

Outra área fulcral para o concelho é a da mobilidade e a urgência de duplicação, com separador central, das faixas das Variantes à EN 105 e EN 104, obra que já foi concluída em 1991, e a remodelação das respetivas ligações às zonas industriais de Fontiscos e da Ermida, já previstas no Plano de Recuperação e Resiliência. A importância das ligações das Variantes à autoestrada A3 é fundamental para a melhoria da segurança da circulação de veículos e para o desenvolvimento económico do concelho e das sub-regiões do Ave e do Leça.

“Em Santo Tirso são há muito conhecidos os objetivos prioritários, na área da saúde, desde logo a realçar as obras absolutamente necessárias no Hospital de Santo Tirso, do Centro Hospitalar do Médio Ave, que tardam em ser executadas”

Castro Fernandes

Também nos devemos recordar que em Julho passado a Câmara Municipal de Santo Tirso adjudicou o Estudo Prévio do traçado da nova ligação das Variantes ao nó da autoestrada A41 em Água Longa, tendo em conta os estudos já plasmados no Plano Diretor Municipal de 2011.

Ainda no que à mobilidade diz respeito e tendo em conta o Plano Diretor Municipal de 2011 relembro que estão nele incluídas duas vias que em muito podem contribuir para desafogar a Estrada Nacional 105 entre Vila das Aves, Santo Tirso e Água Longa, a Via Estruturante Municipal da Zona Nascente e a Via Estruturante do Vale do Leça.

As candidaturas aos fundos comunitários até 2030 podem constituir uma boa oportunidade do concelho ver resolvido o seu sistema viário fundamental.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

5 × five =