[Editorial] Franciscus (1936-2025)

CRÓNICAS/OPINIÃO Diretor

Para homenagear e recordar o Papa Francisco e de algum modo iluminar os caminhos de peregrinos da esperança que todos tendemos a ser, registamos algumas citações e frases lapidares do padre jesuíta argentino que, sendo eleito Papa, adotou o ideal franciscano de simplicidade, pobreza, alegria, fraternidade e comunhão com a criação. 

 – Gostaria que voltássemos a ter esperança e confiança nos outros, mesmo naqueles que não nos são próximos ou que vêm de terras distantes com usos, modos de vida, ideias e costumes diferentes dos que nos são familiares.

– Gostaria que voltássemos a ter esperança de que a paz é possível. 

– Não é possível haver paz onde não há liberdade religiosa ou onde não há liberdade de pensamento nem de expressão, nem respeito pela opinião dos outros.

– Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento! A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento.

– Apelo a todos os que, no mundo, têm responsabilidades políticas para que não cedam à lógica do medo que fecha, mas usem os recursos disponíveis para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento. Estas são as “armas” da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar morte!

– Cultivemos o respeito pelos dons da Terra e da criação, inauguremos um estilo de vida e uma sociedade eco sustentáveis. Temos a oportunidade de preparar um amanhã melhor para todos. Recebemos um jardim das mãos de Deus, não podemos deixar um deserto aos nossos filhos.,

– Como eu gostaria de uma Igreja pobre… e para os pobres.

– Os avanços tecnológicos que não conduzem a uma melhoria da qualidade de vida da humanidade inteira nunca poderão ser considerados um verdadeiro progresso.

– A imensa expansão da tecnologia deve ser acompanhada por uma adequada formação da responsabilidade pelo seu desenvolvimento. A liberdade e a convivência pacífica ficam ameaçadas, quando os seres humanos cedem à tentação do egoísmo, do interesse próprio, da ânsia de lucro e da sede de poder.

– Quem pensa em construir muros e não em construir pontes não é cristão.

– Penso num jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz.

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