‘A Vida Dura Muito Pouco’ está nomeado para melhor curta documental. É uma homenagem ao músico popular dos anos 80, José Pinhal. Esta é a segunda nomeação do jovem realizador para os Prémios Sophia, tendo conseguido arrecadar o Prémio Sophia Estudante em 2018.
A curta-metragem ‘A vida dura muito pouco’ de Dinis Leal Machado está nomeada para os Prémios Sophia na categoria de ‘Melhor Curta-Metragem de Documentário’.
A curta-metragem documental é centrada na figura quase mitológica do músico José Pinhal, numa viagem de descoberta pelos recantos perdidos da música popular portuguesa dos anos 80 e do iconográfico universo das rádios piratas que proliferavam país fora, marcando decisivamente uma geração.
Em 2020, Dinis Leal Machado contava ao Entre Margens que “quando se ouve José Pinhal pela primeira vez parece haver uma febre de procura e foi nessa febre que fui pesquisar mais sobre o artista.”
O filme cresceu neste cenário e o resultado de dois anos de trabalho foi a “redescoberta” da “impressionante indústria musical dos anos 80 e a trágica história de um homem sempre animado, cujo modo de viver se parecia alinhar com a letra da sua música ‘A Vida Dura Muito Pouco’.”
Depois de ter vencido o prémio Sophia Estudante em 2018 com o filme “Snooze”, Dinis Leal Machado vê agora o seu novo projeto ser selecionado, mais uma vez, pela Academia Portuguesa de Cinema.
O avense é também realizador das curtas “A Minha Paisagem Não Existe” (2016) e “Cringe” (2019).