[Entrevista] Joaquim Faria: “Tenho orgulho de dizer que fizemos obra por toda a Vila das Aves”

ATUALIDADE

Joaquim Faria recandidata-se ao cargo de presidente da junta de freguesia que conquistou com estrondo em 2017. Com o Infantário e o Verdeal assuntos praticamente resolvidos, o futuro passa pela reabilitação urbana da vila.

Quatro anos volvidos de vitória surpreendente para alguns, mas expressiva no que toca aos números finais, Joaquim Faria é recandidato onde a palavra de ordem é futuro. “Não podia pensar no futuro, sem resolver os problemas do passado”, confessa. Agora, o grande objetivo passa por iniciar a tão ansiada reabilitação urbana de algumas das principais artérias de Vila das Aves e projetar a freguesia para as décadas que se avizinham.

Em retrospetiva, como é que olha para os últimos quatro anos à frente da junta de freguesia? Conseguiu concretizar tudo aquilo a que se propôs?

Tudo, não. Tivemos um ano e meio atípico que nos fez seguir uma linha que não estávamos preparados. Mesmo assim, houve coisas que não conseguimos terminar, mas que estão adjudicadas e alinhavadas. O infantário era um tendão de Aquiles, mas está resolvido. Temos muitos passeios e ruas requalificadas. Independentemente do resultado, quem entrar vai ter muito menos para fazer do que eu tive até agora.

A população avense tem sempre a ideia de que está a ser descriminada por parte da câmara de Santo Tirso. Se durante muito tempo isso poderia ser explicável pela diferença entre cores políticas dos executivos, agora já não. Mudou alguma coisa ou esse sentimento ainda existe?

Sempre houve e sempre existirá diferença entre Santo Tirso e Vila das Aves. É como as rivalidades no futebol. Vila das Aves cresceu com apoio dos industriais, da massa avense e com algum apoio da câmara, claro que sim. Independentemente das cores políticas, é preciso saber dialogar para chegar a bom porto. A junta de freguesia tem feito o seu trabalho, que é identificar aquilo que a vila precisa e a câmara tem-nos atendido.

“A expectativa é que estamos aqui para ganhar. Estamos abertos a todas as possibilidades porque quem vota é o povo”

Joaquim Faria

Na sua apresentação de candidatura foi revelado por si e por Alberto Costa que a reabilitação urbana de Vila das Aves irá avançar como grande prioridade do próximo mandato. Quais são as principais necessidades e prioridades desse plano?

Estamos numa época onde toda a gente tem projetos. Há quatro anos ninguém tinha ou pelo menos ninguém o apresentou à câmara de Santo Tirso. O projeto feito pelo falecido arquiteto Barata, tem coisas boas e exequíveis e outras impensáveis.

Aquilo a que nos propomos fazer são aquelas ruas cujo traçado já não se vai alterar e precisam de ser intervencionadas: a rua de São Miguel, a rua João bento Padilha, a Av. 4 de abril de 1955, a segunda fase da rua Silva Araújo, a rua D. Afonso Henriques. Depois é preciso estudar as novas entradas de Vila das Aves, como a ponte de Cense a Rebordões.

Os resultados preliminares dos Censos mostram a Vila das Aves com uma quebra de população na ordem dos 6%. A que se deve esta quebra? Como pode ser combatida?

Temos um problema de habitação. Precisamos de mais investimento privado, mas penso que é circunstancial. Temos um conjunto de habitações a serem contruídas na zona do cemitério, atualmente, e acredito que esta tendência irá mudar. Vila das Aves sempre cresceu com investimento privado. Estamos à espera de investimentos novos, de gente audaz.

Com que expectativas parte para a eleição?

A expectativa é que estamos aqui para ganhar. Quando partimos para este processo, sabemos que não seria igual a 2017. Estamos abertos a todas as possibilidades, porque quem vota é o povo. Há cinco candidaturas, tiveram quatro anos para conhecer o Joaquim Faria e para além disso uma equipa vasta, diversificada e com muita qualidade. Vila das Aves só tem a ganhar ao votar no Partido Socialista.

[Ler Entrevista Completa na Edição 679 do Jornal Entre Margens]

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