Santander encerra balcão de Vila das Aves. Também São Martinho e Bairro fecham as portas

ATUALIDADE

Agência avense encerra no dia 12 de março com os clientes a passarem para Santo Tirso. Já as contas da agência de São Martinho passarão para Pevidém.

É o fim da linha para a presença do banco Santander em Vila das Aves. A agência do banco espanhol vai encerrar no próximo dia 12 de março juntando-se assim aos anunciados encerramentos dos balcões em Bairro e São Martinho do Campo.

As contas domiciliadas no balcão das Aves vão para a agência de Santo Tirso e as de São Martinho do Campo para Pevidém. Todas as ATM das agências em apreço ficam desactivadas. 

Os funcionários seguirão o mesmo destino das contas, exceto gerentes e sub-gerentes, aos quais deverá ser dado um período de uma semana para reflexão sobre as “propostas de acordo de saída – reforma ou revogação do contrato de trabalho”.

Segundo carta enviada a alguns colaboradores, em 25 de janeiro, a comissão executiva recorda que “o Banco Santander é reconhecido desde há vários anos como o mais sólido Banco de Portugal” acrescentando ainda que “nos últimos cinco anos, integrámos o Banif e o Banco Popular, o que provocou uma sobreposição de balcões e de serviços, quer na rede comercial, quer nos serviços centrais”.

A Comissão Executiva do banco insiste em recusar que tenha em curso um processo de rescisões por mútuo acordo admitindo apenas a existência de “propostas de pré-reforma ou de revogação de contratos de trabalho” no âmbito de “um ajustamento do modelo de negócio às novas variantes da actividade bancária”. Por esta razão, os responsáveis do Santander Totta recusam a ideia de terem em curso um processo de reestruturação.

Na mesma comunicação é revelado que, em dois anos, apenas 29% dos clientes visitaram um balcão e que 22% dos novos clientes já foram angariados por canais digitais.

É neste quadro de transformação do modelo de negócio que se insere o processo de redimensionamento da rede de agências do Santander Totta, subsidiária do espanhol Banco Santander, à semelhança do que também ocorre em Espanha e noutras filiais europeias, nomeadamente Polónia e Reino Unido.

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