Crianças, com idades entre os quatro e os 10 anos, do Centro de Acolhimento Temporário Renascer, gerido pela ASAS-Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso, foram hoje retiradas daquela estrutura de acolhimento residencial e transferidas para o Centro Infantil da Delegação da Cruz Vermelha de Santo Tirso.
A decisão de retirar as quatro crianças do Centro de Acolhimento Temporário Renascer foi hoje tomada pela autoridade de saúde local, em resposta aos rastreios positivos confirmados pelos testes realizados a todos os utentes e funcionários daquela estrutura residencial da ASAS.
Das 20 crianças atualmente institucionalizadas no Centro de Acolhimento Temporário Renascer, quatro tiveram resultados positivos ao teste, 15 deram negativo e uma inconclusivo.
Também os 25 funcionários daquela estrutura foram rastreados: 23 deram negativo e dois esperam ainda o resultado do teste.
Conhecidos ao início da tarde de hoje os resultados dos testes realizados no dia anterior, a Câmara Municipal de Santo Tirso coordenou a resposta a dar à situação de emergência que se colocou na estrutura residencial dirigida pela ASAS, tendo articulado com a autoridade de saúde local, a Segurança Social, a proteção civil e a instituição a melhor solução para os casos dos quatro menores infetados.
“Ponderadas todas as hipóteses disponíveis existentes no Município, para casos de emergência, nomeadamente os cinco Centros de Acolhimento Municipal, bem como o Hospital de Campanha, chegou-se à conclusão de que, em face da decisão da autoridade de saúde em apenas retirar as crianças infetadas do Centro de Acolhimento Temporário Renascer, a melhor solução seria transferi-las para o Centro Infantil da Cruz Vermelha, uma estrutura que está temporariamente fechada”, esclarece o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa.
O autarca garante também que “o processo de transferência das crianças para o Centro Infantil da Cruz Vermelha foi rapidamente posto em prática durante a tarde, de acordo com as normas e recomendações da Direção-Geral de Saúde para situações de emergência, e mobilizou agentes da proteção civil, nomeadamente os Bombeiros Voluntários Tirsenses, autoridade de saúde e Segurança Social”.
“As crianças encontram-se bem, razão pela qual foi apenas necessário transferi-las para outro local, de modo a evitar o contágio, e irão ser acompanhadas diariamente pela autoridade de saúde e pela instituição”, conclui o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.
Retiradas as quatro crianças com teste positivo, o Centro de Acolhimento Temporário Renascer vai manter-se em funcionamento, por orientação da autoridade de saúde local, havendo apenas lugar à higienização daquela estrutura que acolhe crianças em situação de risco.