Um Ciclo que Termina

CRÓNICAS/OPINIÃO Rui Baptista

No passado dia 10 de Setembro ocorreu a última Assembleia de Freguesia deste mandato e, com ela, terminou o ciclo de 16 anos.

Metade da minha vida estive ligado à causa da nossa terra e, não podia deixar terminar este capitulo, sem partilhar convosco o que sinto.

Ao longo deste tempo assisti a muitos momentos, conheci muita gente e tive muitas vitórias e muitas derrotas, mas acima de tudo saio com a consciência tranquila e do dever cumprido, tendo a plena noção de que muito ficou por fazer. Quando a nossa ambição é da medida da nossa terra fica sempre muito por fazer.

Em 16 anos, estive 8 na Assembleia de Freguesia, 4 como tesoureiro e agora 4 como oposição, trabalhei com muita gente, a quem quero deixar o meu reconhecimento publico, mas terei de realçar três pessoas:

Do lado dos funcionários da Junta de Freguesia personifico na D. Margarida, a funcionaria com quem mais de perto trabalhei e que foi fundamental para o sucesso das minhas funções. Uma funcionaria dedicada à nossa terra e competentíssima, a ela o meu muito obrigado.

“Para aqueles que foram eleitos, o que desejo é que consigam ter a visão estratégica de pensar Vila das Aves a 30 anos. Que saibam reivindicar o que é da nossa terra por direito”

Rui Baptista

O Dr. Adalberto que para mim é um exemplo de abnegação e entrega à causa publica. Desde miúdo que me habituei a ver o “nosso médico” sempre ligado ao PSD e a defender a Vila das Aves acima de tudo.

Trabalhei mais de perto com 2 presidentes, Carlos Valente e Elisabete Faria. Foi pela Elisabete que entrei na vida politica para servir a minha terra. Foi com ela que estive ao longo destes 16 anos ininterruptamente, sempre lado a lado, para o bem e para o mal. A Elisabete representa muito do que acredito em politica: está-se na politica, não se é político. Devemos ter a nossa profissão e não viver exclusivamente da politica, pois só assim se consegue ser verdadeiramente independente e defender o que é importante para a nossa terra e, não para o nosso partido. Com a Elisabete aprendi que, ao gerir um organismo publico devemos pensar sempre na geração seguinte e não na eleição seguinte, que não há presente sem futuro e por isso devemos sempre pensar no futuro e projectar o futuro. Independentemente do resultado o que importa é que fizemos o correcto e o melhor para todos, aí a nossa consciência estará sempre tranquila.

Foi um enorme orgulho servir a Vila das Aves com a Elisabete e obrigado pela oportunidade que me deste.

Para aqueles que foram eleitos, o que desejo é que consigam ter a visão estratégica de pensar a Vila das Aves a 30 anos. Que saibam reivindicar o que é da nossa terra por direito, que saibam defender o estatuto na 2ª maior freguesia do concelho e centro estratégico entre Santo Tirso, Famalicão e Guimarães.

Que saibam honrar todos aqueles que ao longo de mais de 100 anos construíram esta terra que é nossa. É um orgulho ser de uma terra com um passado com tanto futuro.

Como disse um politico há uns anos: “Vou andar por aí”.

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